A Administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) garantiu que vai renovar os contratos laborais dos enfermeiros que forem necessários, em reacção ao protesto deste profissionais que alegam estar a ser dispensados, noticiou ontem a agência Lusa.
O Conselho de Administração recusou prestar esclarecimentos à comunicação social aquando da manifestação, mas optou posteriormente por enviar posteriormente um comunicado às redacções.
No documento, alega que "como em qualquer instituição de saúde, o Centro Hospitalar, integrado na Unidade Local de Saúde do Nordeste, detém enfermeiros, bem como outros profissionais, em contratos a prazo, para a satisfação de necessidades temporárias de trabalho".
No entanto, a administração do CHNE ressalva que «a renovação de contratos, bem como a passagem a sem termo para o caso de postos de trabalho que se revelem como sendo necessidades permanentes, está dependente do quadro de pessoal adequado aos cuidados de saúde a prestar».
As renovações e decisões estão, qualquer das formas, dependentes da nomeação da administração da nova Unidade Local de Saúde (ULS) que agregará os três hospitais do CHNE (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela) e os 13 centros de saúde do Nordeste Transmontano, até agora geridos pelo ACES-Nordeste, Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste.
Com a nova administração «torna-se necessária a reanálise da situação dos recursos humanos, o que está a decorrer», pode ler-se ainda em comunicado.
A reorganização do hospital terá em conta «a reafectação de enfermeiros de serviços hospitalares com baixas taxas de ocupação, numa primeira fase, e a correcta afectação dos profissionais integrados nos cuidados de saúde primários no quadro global de enfermeiros da Unidade Local de Saúde do Nordeste».
Alguns dos 39 enfermeiros contratados nos três hospitais do CHNE já começaram a receber cartas de rescisão e protestaram esta quinta-feira, em Bragança, acreditando que vão ser todos dispensados até ao final do ano.
O CHNE tem mais de 400 enfermeiros efectivos, mas segundo alegam os contratados, a sua dispensa provocará a ruptura de alguns serviços.
«Três administradores para a máquina de lavar roupa»
Entretanto, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, em reacção à possibilidade de alguns dos profissionais serem dispensados, denunciou ontem que o hospital de Bragança tem «três administradores para a máquina de lavar roupa», enquanto está a dispensar dezenas de enfermeiros contratados e necessários à prestação de cuidados às populações.
José Azevedo esteve presente em Bragança no protesto dos 39 enfermeiros contratados que estão a receber cartas de rescisão, denunciando que estão a ser dispensados profissionais necessários, em vez de se «limpar as gorduras».
«No hospital de Bragança, transformaram o quarto andar em gabinetes para administradores que ninguém sabe o que estão a fazer. Há três administradores para a máquina de lavar a roupa e ainda por cima não há roupa que chegue nos serviços», afirmou.
O dirigente sindical criticou «estes empregos que arranjam subsidiários para as pessoas que não têm onde arranjar trabalho», considerando que «faz lembrar a Educação no pós 25 de Abril, em que tudo o que era licenciado ia para professor».
«Agora, tudo que é licenciado e não tem emprego, vai para administrador hospitalar», enfatizou.
Segundo disse, o Sindicato dos Enfermeiros «já exigiu primeiro-ministro que limpe isto, que limpe o Serviço Nacional de Saúde destas inutilidades».
Para o dirigente sindical, «essas é que são as nossas gorduras», reclamando «condições de trabalho para os enfermeiros, porque sem enfermeiros, os hospitais não funcionam».
O Conselho de Administração recusou prestar esclarecimentos à comunicação social aquando da manifestação, mas optou posteriormente por enviar posteriormente um comunicado às redacções.
No documento, alega que "como em qualquer instituição de saúde, o Centro Hospitalar, integrado na Unidade Local de Saúde do Nordeste, detém enfermeiros, bem como outros profissionais, em contratos a prazo, para a satisfação de necessidades temporárias de trabalho".
No entanto, a administração do CHNE ressalva que «a renovação de contratos, bem como a passagem a sem termo para o caso de postos de trabalho que se revelem como sendo necessidades permanentes, está dependente do quadro de pessoal adequado aos cuidados de saúde a prestar».
As renovações e decisões estão, qualquer das formas, dependentes da nomeação da administração da nova Unidade Local de Saúde (ULS) que agregará os três hospitais do CHNE (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela) e os 13 centros de saúde do Nordeste Transmontano, até agora geridos pelo ACES-Nordeste, Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste.
Com a nova administração «torna-se necessária a reanálise da situação dos recursos humanos, o que está a decorrer», pode ler-se ainda em comunicado.
A reorganização do hospital terá em conta «a reafectação de enfermeiros de serviços hospitalares com baixas taxas de ocupação, numa primeira fase, e a correcta afectação dos profissionais integrados nos cuidados de saúde primários no quadro global de enfermeiros da Unidade Local de Saúde do Nordeste».
Alguns dos 39 enfermeiros contratados nos três hospitais do CHNE já começaram a receber cartas de rescisão e protestaram esta quinta-feira, em Bragança, acreditando que vão ser todos dispensados até ao final do ano.
O CHNE tem mais de 400 enfermeiros efectivos, mas segundo alegam os contratados, a sua dispensa provocará a ruptura de alguns serviços.
«Três administradores para a máquina de lavar roupa»
Entretanto, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, em reacção à possibilidade de alguns dos profissionais serem dispensados, denunciou ontem que o hospital de Bragança tem «três administradores para a máquina de lavar roupa», enquanto está a dispensar dezenas de enfermeiros contratados e necessários à prestação de cuidados às populações.
José Azevedo esteve presente em Bragança no protesto dos 39 enfermeiros contratados que estão a receber cartas de rescisão, denunciando que estão a ser dispensados profissionais necessários, em vez de se «limpar as gorduras».
«No hospital de Bragança, transformaram o quarto andar em gabinetes para administradores que ninguém sabe o que estão a fazer. Há três administradores para a máquina de lavar a roupa e ainda por cima não há roupa que chegue nos serviços», afirmou.
O dirigente sindical criticou «estes empregos que arranjam subsidiários para as pessoas que não têm onde arranjar trabalho», considerando que «faz lembrar a Educação no pós 25 de Abril, em que tudo o que era licenciado ia para professor».
«Agora, tudo que é licenciado e não tem emprego, vai para administrador hospitalar», enfatizou.
Segundo disse, o Sindicato dos Enfermeiros «já exigiu primeiro-ministro que limpe isto, que limpe o Serviço Nacional de Saúde destas inutilidades».
Para o dirigente sindical, «essas é que são as nossas gorduras», reclamando «condições de trabalho para os enfermeiros, porque sem enfermeiros, os hospitais não funcionam».
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