“Dois deles estão com prognóstico reservado e forma helitransportados para o Hospital de São João, no Porto”, adiantou o comandante da corporação Luís Martins. Segundo este responsável uma mudança súbita na direção do vento apanhou os soldados da paz de surpresa na viatura onde seguiam.
O carro ficou completamente destruído mas, “o mais grave é a situação dos bombeiros que nos preocupam seriamente a todos”, referiu o presidente da Câmara Artur Nunes.
No local desde o início da ocorrência o autarca refere que a prioridade no momento é manifestar “toda a solidariedade e apoio aos familiares e amigos dos bombeiros feridos e estar disponível para lhes prestar o apoio que possam precisar”. “É preciso muita coragem para enfrentar um incêndio com a dimensão do que tivemos aqui e estes homens e mulheres enfrentaram-no para tentar salvar a nossa floresta, a nossa agricultura, os nossos bens”, continuou.
E este incêndio foi dramático também em relação aos prejuízos materiais que provocou. “Ardeu cereal, colmeias, floresta, enfim, os prejuízos são avultados o cenário é desolador”, explicou. Prejuízos que a devido tempo vão ser calculados, a situação vai ser analisada no sentido de perceber se existe alguma possibilidade de conseguir ajudas para tentar diminuir o impacto do prejuízo na economia local.
“Por agora estamos centrados no apoio que podemos dar aos Bombeiros e na recuperação daqueles que ficaram feridos”, concluiu.
Segundo a página da Proteção Civil, o incêndio foi dado como dominado às 19:51 mantendo-se no local 145 homens, apoiados por 27 veículos operacionais.
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