O Parque Natural de Montesinho iniciou há vários anos um programa para entrega de cães de gado para protecção dos rebanhos.
Esta medida foi também adoptada pelo PNDI, e os cães de gado, "estão a ser entregues gratuitamente às pessoas que necessitem deles".
Nos últimos dez anos o Parque natural de Montesinho entregou mais de quatro centenas de cães de gado e os pedidos para estes guardiães de quatro patas tem vindo a aumentar progressivamente, sendo registados cerca de uma centena de pedidos anualmente.
Os pastores transmontanos negligenciaram esta prática secular de guardar os seus rebanhos com os cães de gado de vigia permanentemente junto às ovelhas, provavelmente devido a não existirem praticamente lobos nesta região. Actualmente os pastores andam com os rebanhos acompanhados por cães de pouco porte e se porventura forem atacados por estes predadores ficam em desvantagem.
"Onde existem lobos há ataques quase todos os dias", afirma o biólogo do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) Carlos Santos, e está convicto que se os criadores de os criadores de ovelhas adoptarem medidas de protecção, nomeadamente os cães de gado, a situação altera-se. Para se poderem candidatar aos cães de gado transmontano, basta fazer uma inscrição no parque natural e aguardar que haja disponibilidade dos cães que "à medida que vamos tendo, vão sendo entregues gratuitamente e já vacinados e tudo", explica o biólogo.
Actualmente, a lei para este tipo de actividade, obriga a que, por cada cinquenta cabeças de gado, o criador tenha de ter um cão, mas em relação à raça dos mesmos, a lei vigente é omissa.
Em Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães, no passado fim-de-semana um agricultor ficou sem 15 ovelhas, das quais 5 foram logo mortas, 4 estão desaparecidas e 6 vão ter que ser abatidas dado à gravidade dos ferimentos causados pelos lobos oriundos do Parque Natural do Douro Internacional.
[11-05-2006] NN
Nos últimos dez anos o Parque natural de Montesinho entregou mais de quatro centenas de cães de gado e os pedidos para estes guardiães de quatro patas tem vindo a aumentar progressivamente, sendo registados cerca de uma centena de pedidos anualmente.
Os pastores transmontanos negligenciaram esta prática secular de guardar os seus rebanhos com os cães de gado de vigia permanentemente junto às ovelhas, provavelmente devido a não existirem praticamente lobos nesta região. Actualmente os pastores andam com os rebanhos acompanhados por cães de pouco porte e se porventura forem atacados por estes predadores ficam em desvantagem.
"Onde existem lobos há ataques quase todos os dias", afirma o biólogo do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) Carlos Santos, e está convicto que se os criadores de os criadores de ovelhas adoptarem medidas de protecção, nomeadamente os cães de gado, a situação altera-se. Para se poderem candidatar aos cães de gado transmontano, basta fazer uma inscrição no parque natural e aguardar que haja disponibilidade dos cães que "à medida que vamos tendo, vão sendo entregues gratuitamente e já vacinados e tudo", explica o biólogo.
Actualmente, a lei para este tipo de actividade, obriga a que, por cada cinquenta cabeças de gado, o criador tenha de ter um cão, mas em relação à raça dos mesmos, a lei vigente é omissa.
Em Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães, no passado fim-de-semana um agricultor ficou sem 15 ovelhas, das quais 5 foram logo mortas, 4 estão desaparecidas e 6 vão ter que ser abatidas dado à gravidade dos ferimentos causados pelos lobos oriundos do Parque Natural do Douro Internacional.
[11-05-2006] NN
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