A AUIP4 caracterizou-se ao longo desta última década por um conjunto de acções reivindicativas, em que se destaca a defesa dos níveis de segurança do IP4 e a reclamação de uma nova via.Depois do Governo ter anunciado a construção de uma Auto - Estrada, cujas obras já arrancaram nas suas diferentes áreas entre Amarante e Bragança, a AUIP4 não tinha mais razão para existir, contudo, como referiu o seu presidente , Luís Bastos, a decisão de prorrogar por mais um ano esta associação deveu-se aos recentes acontecimentos que envolvem as questões económicas relacionadas com a construção da Auto-Estrada Transmontana.
O dirigente associativo não sente ainda plenamente concretizadas as aspirações da AUIP4, uma vez que, que "quando se pensava que a construção da A4 tinha chegado a um ponto sem retrocesso, agora parece que todos os problemas económicos do país estão projectados na sua construção", disse, em declarações à comunicação social.
Luis Bastos garantiu que a AUIP4 “vai continuar a defender os interesses da região", e a sua extinção "só vai acontecer depois de assegurada a continuidade da tão prometida auto-estrada”.
A construção desta nova via que servirá toda a região transmontana tem-se debatido com alguns problemas que levaram a alguma instabilidade no processo de construção. O caso mais emblemático é a paragem de construção do túnel do Marão devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão. As obras estão suspensas desde o dia 10 de Novembro e só daqui a dois meses se saberá qual o desfecho, depois do julgamento ser efectuado no Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel.
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