Foi aberto ao tráfego automóvel um novo lanço (troço 8) do Itinerário Complementar nº 5 (IC5) que liga a vila de Mogadouro à aldeia de Duas Igrejas, próximo da cidade de Miranda do Douro, informou fonte da empresa Estradas de Portugal (EP), promotor do projecto rodoviário que permitirá uma ligação em melhores condições de acessibilidade dos concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães e Vila flor à Auto-estrada Transmontana.
O IC5 rasgará toda a parte oriental do distrito de Bragança, permitindo uma ligação mais rápida entre a zona fronteiriça de Miranda do Douro e a Auto-estrada transmontana, na zona do Pópulo, concelho de Alijó.
Esta rodovia, desde sempre considerada como uma via "estruturante", foi veementemente reclamada por todos os autarcas que geriram e ainda gerem estes concelhos do nordeste interior.
O novo troço, aberto ao trânsito na passada quinta-feira, integra os nós de ligação a Mogadouro, Sanhoane, Urrós, Sendim e Duas Igrejas, constituindo-se a partir de agora como uma "alternativa de excelência, com significativa diminuição do tempo de percurso, e melhoria da segurança e circulação rodoviária”, refere uma nota da EP.
"O IC5, itinerário transversal que se desenvolve entre os distritos de Vila Real e Bragança, ligará Murça a Miranda do Douro, numa extensão aproximada de 132 quilómetros, servindo os concelhos de Murça, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfandega da Fé, Mogadouro e Miranda do Douro, destina-se a estabelecer acessibilidades entre estes concelhos, actualmente descontinuas em alguns locais e a melhorar as condições de segurança e combate à sinistralidade", refere a mesma nota .
A execução deste troço, com uma extensão de aproximadamente 37 quilómetros, custou 45 milhões de euros.
Para Moraes Machado, presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, “o IC5 é uma via estruturante que poderá trazer desenvolvimento económico aos concelhos por onde passa, já que nos aproxima do litoral. Como é uma via que não terá portagens, poderá ser uma alternativa para quem se desloca ao sul do distrito de Bragança”, referiu em declarações à Lusa.
Segundo a mesma fonte, o autarca está convencido de que a abertura do IC5 poderá “em muito” potenciar o turismo da região, actividade que poderá ser considerada como a sua “principal indústria”.
Por seu lado, Artur Nunes, autarca de Miranda do Douro, disse que o IC5 poderá funcionar como uma porta de entrada dos vizinhos espanhóis em território nacional, apesar da ligação não chegar até à fronteira.
Para o autarca mirandês, “o IC5 vai desencravar todo a parte sul do distrito de Bragança e criar novos desafios. No entanto, fica pendente a sua ligação com Espanha. Contudo, com a inauguração deste troço ficam esclarecidas algumas dúvidas em relação à conclusão da obra”.
Relativamente à ligação com Espanha, Artur Nunes promete não deixar cair o projecto, afiançando que a discussão do prolongamento do IC5 para a região de fronteira estará “em cima da mesa” na próxima Cimeira Ibérica.
O IC5 rasgará toda a parte oriental do distrito de Bragança, permitindo uma ligação mais rápida entre a zona fronteiriça de Miranda do Douro e a Auto-estrada transmontana, na zona do Pópulo, concelho de Alijó.
Esta rodovia, desde sempre considerada como uma via "estruturante", foi veementemente reclamada por todos os autarcas que geriram e ainda gerem estes concelhos do nordeste interior.
O novo troço, aberto ao trânsito na passada quinta-feira, integra os nós de ligação a Mogadouro, Sanhoane, Urrós, Sendim e Duas Igrejas, constituindo-se a partir de agora como uma "alternativa de excelência, com significativa diminuição do tempo de percurso, e melhoria da segurança e circulação rodoviária”, refere uma nota da EP.
"O IC5, itinerário transversal que se desenvolve entre os distritos de Vila Real e Bragança, ligará Murça a Miranda do Douro, numa extensão aproximada de 132 quilómetros, servindo os concelhos de Murça, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfandega da Fé, Mogadouro e Miranda do Douro, destina-se a estabelecer acessibilidades entre estes concelhos, actualmente descontinuas em alguns locais e a melhorar as condições de segurança e combate à sinistralidade", refere a mesma nota .
A execução deste troço, com uma extensão de aproximadamente 37 quilómetros, custou 45 milhões de euros.
Para Moraes Machado, presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, “o IC5 é uma via estruturante que poderá trazer desenvolvimento económico aos concelhos por onde passa, já que nos aproxima do litoral. Como é uma via que não terá portagens, poderá ser uma alternativa para quem se desloca ao sul do distrito de Bragança”, referiu em declarações à Lusa.
Segundo a mesma fonte, o autarca está convencido de que a abertura do IC5 poderá “em muito” potenciar o turismo da região, actividade que poderá ser considerada como a sua “principal indústria”.
Por seu lado, Artur Nunes, autarca de Miranda do Douro, disse que o IC5 poderá funcionar como uma porta de entrada dos vizinhos espanhóis em território nacional, apesar da ligação não chegar até à fronteira.
Para o autarca mirandês, “o IC5 vai desencravar todo a parte sul do distrito de Bragança e criar novos desafios. No entanto, fica pendente a sua ligação com Espanha. Contudo, com a inauguração deste troço ficam esclarecidas algumas dúvidas em relação à conclusão da obra”.
Relativamente à ligação com Espanha, Artur Nunes promete não deixar cair o projecto, afiançando que a discussão do prolongamento do IC5 para a região de fronteira estará “em cima da mesa” na próxima Cimeira Ibérica.
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