O plano de mobilidade para o vale do Tua, que contempla a reactivação da ferrovia, necessita de um investimento de 85 milhões de euros, só possível de concretizar com apoio comunitário, revelou hoje o responsável.
O projecto surgiu de uma imposição da Declaração de Impacto Ambiental que aprovou a barragem de Foz Tua como compensação pela submersão de um terço dos menos de 60 quilómetros da linha do Tua, que inviabiliza a sua utilização comercial, por cortar a ligação à linha do Douro e ao litoral.
A EDP, a concessionária da barragem, já disponibilizou 10 milhões de euros para o projecto, um valor oito vezes inferior ao necessário para remodelar e incluir na nova mobilidade da zona o que restará da linha do Tua, entre a Brunheda e Mirandela.
Os números foram avançados hoje por José Silvano, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, um novo organismo, resultado de uma parceria entre a EDP e os municípios da zona, que vai coordenar projetos para o desenvolvimento local.
O plano de mobilidade é o mais emblemático, mas poderá “cair”, segundo admitiu hoje José Silvano, se não obtiver financiamento comunitário para o grosso do investimento necessário.
A agência está a trabalhar na elaboração de uma candidatura ao Programa Operacional do Norte para tentar a aprovação de um financiamento comunitário no valor de 75 milhões de euros.
O director executivo explicou que os dez milhões disponibilizados pela EDP serviriam para cobrir a comparticipação nacional que é sempre necessário assegurar neste tipo de candidatura.
O plano de mobilidade contempla a recuperação de um pequeno troço final da linha, entre a estação do Tua e a barragem, um funicular para subir a encosta da margem esquerda do rio até ao nível do coroamento da albufeira e barcos para transportar as pessoas até à cauda da mesma.
O grosso do investimento teria de ser feito na reabilitação do que resta da linha do Tua, a montante da barragem, para criar condições de segurança necessárias à circulação na ferrovia onde o comboio não viaja desde Agosto de 2008, a data do último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.
Já assegurados estão os dois milhões de euros necessários para a construção do museu da memória do Vale do Tua que está também a cargo da agência.
Outro processo em curso é o da criação de um parque da natureza e biodiversidade em torno da albufeira.
A agência vai também gerir o fundo financeiro correspondente a três por cento da produção de energia, que a EDP está já a aprovisionar e que deverá garantir cerca de um milhão de euros anuais durante 75 anos.
Este organismo é constituído pela EDP e pelos cinco municípios da área da influência da barragem: Mirandela, Alijó, Murça, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.
A barragem de Foz Tua começou a ser construída há um ano, estando prevista para 2015 a sua conclusão.
Fonte: Lusa
O projecto surgiu de uma imposição da Declaração de Impacto Ambiental que aprovou a barragem de Foz Tua como compensação pela submersão de um terço dos menos de 60 quilómetros da linha do Tua, que inviabiliza a sua utilização comercial, por cortar a ligação à linha do Douro e ao litoral.
A EDP, a concessionária da barragem, já disponibilizou 10 milhões de euros para o projecto, um valor oito vezes inferior ao necessário para remodelar e incluir na nova mobilidade da zona o que restará da linha do Tua, entre a Brunheda e Mirandela.
Os números foram avançados hoje por José Silvano, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, um novo organismo, resultado de uma parceria entre a EDP e os municípios da zona, que vai coordenar projetos para o desenvolvimento local.
O plano de mobilidade é o mais emblemático, mas poderá “cair”, segundo admitiu hoje José Silvano, se não obtiver financiamento comunitário para o grosso do investimento necessário.
A agência está a trabalhar na elaboração de uma candidatura ao Programa Operacional do Norte para tentar a aprovação de um financiamento comunitário no valor de 75 milhões de euros.
O director executivo explicou que os dez milhões disponibilizados pela EDP serviriam para cobrir a comparticipação nacional que é sempre necessário assegurar neste tipo de candidatura.
O plano de mobilidade contempla a recuperação de um pequeno troço final da linha, entre a estação do Tua e a barragem, um funicular para subir a encosta da margem esquerda do rio até ao nível do coroamento da albufeira e barcos para transportar as pessoas até à cauda da mesma.
O grosso do investimento teria de ser feito na reabilitação do que resta da linha do Tua, a montante da barragem, para criar condições de segurança necessárias à circulação na ferrovia onde o comboio não viaja desde Agosto de 2008, a data do último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.
Já assegurados estão os dois milhões de euros necessários para a construção do museu da memória do Vale do Tua que está também a cargo da agência.
Outro processo em curso é o da criação de um parque da natureza e biodiversidade em torno da albufeira.
A agência vai também gerir o fundo financeiro correspondente a três por cento da produção de energia, que a EDP está já a aprovisionar e que deverá garantir cerca de um milhão de euros anuais durante 75 anos.
Este organismo é constituído pela EDP e pelos cinco municípios da área da influência da barragem: Mirandela, Alijó, Murça, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor.
A barragem de Foz Tua começou a ser construída há um ano, estando prevista para 2015 a sua conclusão.
Fonte: Lusa
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