A Câmara de Vimioso vai avançar com construção de um Centro Interpretativo dedicado às desativadas minas de Argozelo, equipamento orçado em 310 mil euros e que vai nascer na cortinha do Calvário, junto a uma das entradas da localidade nordestina.
"O Centro Interpretativo das Minas de Argozelo já foi adjudicado e estará concluído, ao que tudo indica, daqui a meio ano. Vai albergar um auditório e algum espólio do antigo complexo mineiro", disse à Lusa o presidente da Câmara de Vimioso, José Rodrigues.
O novo equipamento será comparticipado por fundos provenientes do programa InovaRural.
Com este edifício pretende-se prolongar a "memória viva da importância das minas".
Argozelo terá sido povoada desde inícios da Idade Media e foi sempre um importante espaço para a exploração mineira.
"Este edifício criará um espaço de cultura, serviços e lazer, de forma a mostrar a realidade do que se viveu e o seu desenvolvimento na vertente histórica e social, através da exploração do minério", lê-se na memória descritiva do projeto, que a Lusa consultou.
Investigadores daquele território mineiro sublinham que desde que há registo da região existe uma "associação à exploração do volfrâmio".
Desde o final da década de 1980, altura em que as minas encerraram à exploração mineira, verificou-se muita "degradação devido às intempéries e, maioritariamente, por vandalismo".
Esta situação levou as autoridades a uma requalificação ambiental da zona principal da exploração mineira, que retirou a maioria dos vestígios. A mina foi, então, selada.
Segundo o autor do projeto, este centro servirá para que a memória coletiva se prolongue no tempo.
A construção do Centro Interpretativo das Minas de Argozelo é "manifestamente imprescindível".
Este Centro procura aproveitar algum do espólio que ainda lá se encontra, para além daquele que muitos ex-mineiros guardam em suas casas, acrescentam os mentores da iniciativa.
Fonte: Lusa
"O Centro Interpretativo das Minas de Argozelo já foi adjudicado e estará concluído, ao que tudo indica, daqui a meio ano. Vai albergar um auditório e algum espólio do antigo complexo mineiro", disse à Lusa o presidente da Câmara de Vimioso, José Rodrigues.
O novo equipamento será comparticipado por fundos provenientes do programa InovaRural.
Com este edifício pretende-se prolongar a "memória viva da importância das minas".
Argozelo terá sido povoada desde inícios da Idade Media e foi sempre um importante espaço para a exploração mineira.
"Este edifício criará um espaço de cultura, serviços e lazer, de forma a mostrar a realidade do que se viveu e o seu desenvolvimento na vertente histórica e social, através da exploração do minério", lê-se na memória descritiva do projeto, que a Lusa consultou.
Investigadores daquele território mineiro sublinham que desde que há registo da região existe uma "associação à exploração do volfrâmio".
Desde o final da década de 1980, altura em que as minas encerraram à exploração mineira, verificou-se muita "degradação devido às intempéries e, maioritariamente, por vandalismo".
Esta situação levou as autoridades a uma requalificação ambiental da zona principal da exploração mineira, que retirou a maioria dos vestígios. A mina foi, então, selada.
Segundo o autor do projeto, este centro servirá para que a memória coletiva se prolongue no tempo.
A construção do Centro Interpretativo das Minas de Argozelo é "manifestamente imprescindível".
Este Centro procura aproveitar algum do espólio que ainda lá se encontra, para além daquele que muitos ex-mineiros guardam em suas casas, acrescentam os mentores da iniciativa.
Fonte: Lusa
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