Quarenta bebés nasceram este ano no concelho de Vimioso, representando quase o dobro face à média de nascimentos registada na última década, informou hoje a autarquia, que mantém uma política de incentivos à natalidade.
"Este foi o ano recorde em termos de nascimentos, com 40 bebés registados em Vimioso desde 2002, ano em que o município lançou um incentivo de apoio à natalidade no concelho", disse o presidente da autarquia, Jorge Fidalgo, que falava no decurso da iniciativa "Bebé do Ano".
Em média, o número de nascimentos de crianças nos últimos 10 anos situava-se nos 25. Em 2013, foram registados 40. Na soma das partes, a autarquia de Vimioso contabiliza cerca de 300 bebés nascidos desde 2002 em todo o concelho.
"Dos 300 bebés nascidos em Vimioso na última década, o que é muito pouco, apesar de tudo e em ano de crise como 2013 foi aquele em que registamos mais nascimentos", acrescentou.
A autarquia de Vimioso começou com "incentivo à natalidade" de 500 euros e nos últimos anos dobrou o montante.
Perante os números apresentados, o autarca referiu que há condições no seu concelho para fixação de jovens casais tanto ao nível da educação, de habitação e de incentivos à criação do próprio negócio ou empresas, bem como ao nível dos apoios que câmara atribui às famílias mais carenciadas.
"Com alguns atrativos e que este ano rondam os 60 mil euros só no apoio à natalidade, é fácil viver em Vimioso", destacou o autarca.
O autarca social-democrata defende ainda que o Governo tem de encontrar "fórmulas fixar casais e apoiar a natalidade em concelho do interior".
"Custa-nos, a nós autarcas, perceber que no momento em que temos todas a condições para fixar pessoas, tanto ao nível da qualidade de vida como em termos de equipamentos infraestruturas públicas, a população decresça, fruto da política dos sucessivos governos ", enfatizou.
Violeta Vilaça, uma jovem mães de dois filhos - um com três anos, outros com nove meses - garantiu que se justifica deixar os grandes centros para fixação no Interior devido aos apoios dados à natalidade.
"Somos de Tomar e decidimos, enquanto casal, vir viver para Vimioso, fruto deste tipo de incentivos como o apoio à natalidade e saúde infantil ou os apoios dado à escolaridade. Tudo junto foi o motivou a nossa decisão", disse.
Já Susana Pires, uma mãe natural do concelho de Vimioso, disse que estes incentivos são "uma pequena ajuda", mas é preciso ter emprego para as pessoas se fixarem e terem filhos.
"Tenho a noção que há muita gente a sair do concelho por falta de emprego. Apesar destas ajudas, ainda não se conseguem travar a fuga de jovens", constatou.
Fonte: Agência Lusa
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