A Auto-Estrada Transmontana tem a sua execução garantida.

Depois de alguma negociação, os consórcios liderados pelas empresas de construção civil Somague e Soares da Costa acabaram por firmar ontem um acordo financeiro com a banca portuguesa que vai permitir a construção da infra-estrutura rodoviária que servirá Trás-os-Montes.

Apesar da crise generalizada nos mercados financeiros mundiais, os consórcios de construção da A4 conseguiram obter fumo branco nas negociações que envolveram alguns bancos portugueses.

A obra, orçada em mil milhões de euros, vai mesmo ser executada, apesar de ter estado em risco por falta de dinheiro.

A Auto-Estrada Transmontana não terá grande rendibilidade ou lucro, uma vez que dos 130 quilómetros previstos em projecto, a maioria não possuirá portagens. As únicas excepções serão o Túnel do Marão e Vila Real e o lanço Bragança Nascente e Bragança Poente, que estarão sujeitos a uma taxa de utilização.

O Ministério das Obras Públicas já confirmou que o concurso para a Auto-Estrada Transmontana vai avançar, e Mário Lino disse em comunicado ao início da tarde de ontem que “a decisão final da Comissão de Avaliação acerca do vencedor será tomada até ao final do mês de Outubro”.

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