Uma penhora às contas bancárias dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros deixou a corporação transmontana sem dinheiro para as despesas do dia-a-dia. As dívidas ascendem aos 200 mil euros. Os bombeiros não têm como pagar o combustível nem as reparações das viaturas, o que está a pôr em risco a resposta aos pedidos de socorro da população.
José Carlos Dias afirmou à Lusa que, "neste momento, não há dinheiro para combustível, nem para pagar os salários de janeiro aos 21 funcionários", o que "pode deixar as pessoas sem proteção aos bens e os doentes não urgentes sem transporte".
O presidente da direção espera conseguir uma solução até sexta-feira à noite, data em que está marcada a última de uma série de reuniões com bombeiros e outras entidades, nomeadamente a câmara municipal de Macedo de Cavaleiros.
O dirigente já lançou também um apelo à população para minimizar as consequências do que classificou de "má vontade" da empresa fornecedora do combustível que intentou a ação em tribunal e que resultou na penhora de todas as contas bancárias e do antigo quartel, onde ainda funcionam alguns serviços.
Em causa está, segundo explicou José Carlos Dias, uma dívida "entre 26 a 30 mil euros" que esta direção, em funções há menos de um ano, herdou e que tem vindo a liquidar.
O montante em causa corresponde, de acordo com o dirigente, a menos de metade dos seis meses em dívida inicialmente e que têm sido amortizados conforme as disponibilidades.
A atual direção da associação humanitária dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros garantiu que as dívidas existentes no valor global de 200 mil euros são anteriores à sua tomada de posse e relativas a obras do novo quartel e a combustível.
"Houve uma empresa que não aguentou a situação e intentou um processo judicial contra os bombeiros que acabou na penhora do quartel velho e nas contas bancárias", explicou.
Os bombeiros até tinham tido disponibilidade financeira, já que receberem há pouco tempo o dinheiro da época de incêndios destinado a refeições, combustível, manutenção das viaturas, desgaste do material, naquele período. A penhora cativou, no entanto todas as verbas. "Não temos um tostão", sublinhou.
Enquanto o tribunal não faz o acerto de contas e se sabe se sobrará algum dinheiro da execução, a direção lamenta, mas "não há dinheiro para nada e está em risco a segurança dos bens e das pessoas".
Em risco fica também os vencimentos dos bombeiros do quadro de pessoal, com os quais o presidente da direção se compromete a encontrar uma alternativa, "pelo menos, para assegurar parte dos salários às 21 famílias" dependentes dos mesmos.
© Agência Lusa
José Carlos Dias afirmou à Lusa que, "neste momento, não há dinheiro para combustível, nem para pagar os salários de janeiro aos 21 funcionários", o que "pode deixar as pessoas sem proteção aos bens e os doentes não urgentes sem transporte".
O presidente da direção espera conseguir uma solução até sexta-feira à noite, data em que está marcada a última de uma série de reuniões com bombeiros e outras entidades, nomeadamente a câmara municipal de Macedo de Cavaleiros.
O dirigente já lançou também um apelo à população para minimizar as consequências do que classificou de "má vontade" da empresa fornecedora do combustível que intentou a ação em tribunal e que resultou na penhora de todas as contas bancárias e do antigo quartel, onde ainda funcionam alguns serviços.
Em causa está, segundo explicou José Carlos Dias, uma dívida "entre 26 a 30 mil euros" que esta direção, em funções há menos de um ano, herdou e que tem vindo a liquidar.
O montante em causa corresponde, de acordo com o dirigente, a menos de metade dos seis meses em dívida inicialmente e que têm sido amortizados conforme as disponibilidades.
A atual direção da associação humanitária dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros garantiu que as dívidas existentes no valor global de 200 mil euros são anteriores à sua tomada de posse e relativas a obras do novo quartel e a combustível.
"Houve uma empresa que não aguentou a situação e intentou um processo judicial contra os bombeiros que acabou na penhora do quartel velho e nas contas bancárias", explicou.
Os bombeiros até tinham tido disponibilidade financeira, já que receberem há pouco tempo o dinheiro da época de incêndios destinado a refeições, combustível, manutenção das viaturas, desgaste do material, naquele período. A penhora cativou, no entanto todas as verbas. "Não temos um tostão", sublinhou.
Enquanto o tribunal não faz o acerto de contas e se sabe se sobrará algum dinheiro da execução, a direção lamenta, mas "não há dinheiro para nada e está em risco a segurança dos bens e das pessoas".
Em risco fica também os vencimentos dos bombeiros do quadro de pessoal, com os quais o presidente da direção se compromete a encontrar uma alternativa, "pelo menos, para assegurar parte dos salários às 21 famílias" dependentes dos mesmos.
© Agência Lusa
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