Um grupo de empresários investiu 17 milhões de euros no primeiro hospital privado do Nordeste Transmontano e promete oferecer na região serviços que os utentes transmontanos procuram actualmente nas clínicas privadas do litoral, avançou a agência Lusa numa notícia publicada no início do mês que dezembro.
O Hospital da Terra Quente abriu em Mirandela, com uma oferta na área da saúde “complementar” às unidades do Serviço Nacional de Saúde, afirmou na passada sexta-feira à Lusa o presidente da Câmara, António Branco.
A autarquia é um dos accionistas do novo hospital e entrou na sociedade, segundo explicou o autarca, oferecendo “benefícios fiscais e como facilitador” do projecto que tem como accionista também a Santa Casa da Misericórdia local.
A esmagadora maioria dos 10 accionistas são empresários locais e nacionais, disse o autarca, que realçou a aposta deste projecto como “um apoio para a unidade local de saúde e não contra ela”.
António Branco recordou que “hoje em dia existem inúmeros autocarros, carrinhas e outros veículos em circulação entre a região e o Porto a transportar utentes para unidades privadas no Porto, na Póvoa de Varzim, em Amarante”.
“Se nós conseguíssemos que eles, pelo menos, não abandonassem o distrito e fizessem os mesmos exames localmente, alguma parte da riqueza ficava”, declarou.
Muitos destes doentes recorrem a clínicas privadas do litoral enviados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) que tem acordos com as mesmas para prestar serviços que não existem nas unidades públicas.
O primeiro hospital privado da região quer “compensar o que o serviço público não consegue assegurar localmente”, frisou o autarca.
“Em vez de andarem esses autocarros e essas carrinhas de nove lugares a circularem na autoestrada todos os dias, porque não nós oferecermos esse serviço”, enfatizou.
Nesta fase inicial, o hospital tem acordos com o SNS apenas nas áreas da radiologia e análises, mas o propósito é alargar estes acordos e convenções com a ADSE, o sistema de saúde dos funcionários públicos, com seguros, e contratos directos com as unidades locais de saúde.
O novo equipamento oferece para já apenas consultas externas, estando prevista para segunda-feira a abertura da cirurgia de ambulatório e para janeiro da cirurgia geral.
Em Março, deverá entrar em funcionamento a unidade de cuidados continuados e a residencial sénior.
O hospital terá 140 camas e prevê criar cerca de 70 postos de trabalho directos e indirectos.
O autarca local lembrou que o investimento privado na área da saúde em Mirandela soma já “30 milhões de euros”, 17 milhões relativos ao hospital e oito milhões à unidade de hemodiálise que há vários anos serve utentes de toda a região.
Fonte: Agência Lusa
O Hospital da Terra Quente abriu em Mirandela, com uma oferta na área da saúde “complementar” às unidades do Serviço Nacional de Saúde, afirmou na passada sexta-feira à Lusa o presidente da Câmara, António Branco.
A autarquia é um dos accionistas do novo hospital e entrou na sociedade, segundo explicou o autarca, oferecendo “benefícios fiscais e como facilitador” do projecto que tem como accionista também a Santa Casa da Misericórdia local.
A esmagadora maioria dos 10 accionistas são empresários locais e nacionais, disse o autarca, que realçou a aposta deste projecto como “um apoio para a unidade local de saúde e não contra ela”.
António Branco recordou que “hoje em dia existem inúmeros autocarros, carrinhas e outros veículos em circulação entre a região e o Porto a transportar utentes para unidades privadas no Porto, na Póvoa de Varzim, em Amarante”.
“Se nós conseguíssemos que eles, pelo menos, não abandonassem o distrito e fizessem os mesmos exames localmente, alguma parte da riqueza ficava”, declarou.
Muitos destes doentes recorrem a clínicas privadas do litoral enviados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) que tem acordos com as mesmas para prestar serviços que não existem nas unidades públicas.
O primeiro hospital privado da região quer “compensar o que o serviço público não consegue assegurar localmente”, frisou o autarca.
“Em vez de andarem esses autocarros e essas carrinhas de nove lugares a circularem na autoestrada todos os dias, porque não nós oferecermos esse serviço”, enfatizou.
Nesta fase inicial, o hospital tem acordos com o SNS apenas nas áreas da radiologia e análises, mas o propósito é alargar estes acordos e convenções com a ADSE, o sistema de saúde dos funcionários públicos, com seguros, e contratos directos com as unidades locais de saúde.
O novo equipamento oferece para já apenas consultas externas, estando prevista para segunda-feira a abertura da cirurgia de ambulatório e para janeiro da cirurgia geral.
Em Março, deverá entrar em funcionamento a unidade de cuidados continuados e a residencial sénior.
O hospital terá 140 camas e prevê criar cerca de 70 postos de trabalho directos e indirectos.
O autarca local lembrou que o investimento privado na área da saúde em Mirandela soma já “30 milhões de euros”, 17 milhões relativos ao hospital e oito milhões à unidade de hemodiálise que há vários anos serve utentes de toda a região.
Fonte: Agência Lusa
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