O Ministro das Obras Públicas e dos Transportes, Mário Lino, anunciou, na passada sexta-feira, dia 24 de Março, o encerramento até 2010 das linhas de Cantanhede, Corgo, Tâmega e Tua.
O encerramento da linha do Tua deixou os responsáveis autárquicos dos concelhos de Carrazeda de Ansiães e de Mirandela estupefactos.
"Não entendo que o ministro diga que a linha vai encerrar sem avisar os autarcas", desabafou o edil de Mirandela à agência Lusa José Silvano, e o edil de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, ficou também surpreendido com tal decisão.
Este fim de linha significa que a região do Nordeste Transmontano ficará sem ligações ferroviárias, dado que no início da década de noventa a linha do Sabor e parte da linha do Tua, nomeadamente Mirandela e Bragança, encerraram. A linha do Tua em causa tem cerca de 40 quilómetros e abrange os municípios de Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Alijó e Murça.
José Silvano considera esta decisão "aberrante" principalmente quando existe um projecto que está a ser estudado há vários anos com o Governo para entregar a uma sociedade, da qual fazem parte as autarquias, a exploração turística e comercial da linha entre Mirandela e o Tua.
O alargamento até ao Tua do metropolitano de superfície de Mirandela, tendo sido constituída para o efeito a sociedade "Comboios do Tua" e prometida uma comparticipação de 300 mil euros do Governo para o seu funcionamento é a base fundamental deste projecto.
Na próxima sexta-feira, dia 7 de Abri, o autarca da Princesa do Tua, vai divulgar as acções de contestação a esta e outras medidas do Governo que afectam a região, nomeadamente o fecho de serviços na área da saúde.
Á contestação dos dois autarcas juntou-se a dos partidos "Os Verdes", que critica igualmente o Governo por manter "uma obsessão anti ferroviária". "Esta obsessão anti ferroviária do Governo, relembramos que há pouco mais de um mês o mesmo ministro anunciou o corte das verbas para acabar a modernização da linha do Norte, intervenção fundamental no funcionamento seguro e eficaz desta infra-estrutura, trará ainda graves problemas ambientais, uma vez que vai obrigar as populações a recorrer ainda mais aos transportes rodoviários, aumentando desta forma a emissão de gases com efeito de estufa", lê-se no comunicado do partido "Os Verdes”.
[30-03-2006] NN
O encerramento da linha do Tua deixou os responsáveis autárquicos dos concelhos de Carrazeda de Ansiães e de Mirandela estupefactos.
"Não entendo que o ministro diga que a linha vai encerrar sem avisar os autarcas", desabafou o edil de Mirandela à agência Lusa José Silvano, e o edil de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, ficou também surpreendido com tal decisão.
Este fim de linha significa que a região do Nordeste Transmontano ficará sem ligações ferroviárias, dado que no início da década de noventa a linha do Sabor e parte da linha do Tua, nomeadamente Mirandela e Bragança, encerraram. A linha do Tua em causa tem cerca de 40 quilómetros e abrange os municípios de Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Alijó e Murça.
José Silvano considera esta decisão "aberrante" principalmente quando existe um projecto que está a ser estudado há vários anos com o Governo para entregar a uma sociedade, da qual fazem parte as autarquias, a exploração turística e comercial da linha entre Mirandela e o Tua.
O alargamento até ao Tua do metropolitano de superfície de Mirandela, tendo sido constituída para o efeito a sociedade "Comboios do Tua" e prometida uma comparticipação de 300 mil euros do Governo para o seu funcionamento é a base fundamental deste projecto.
Na próxima sexta-feira, dia 7 de Abri, o autarca da Princesa do Tua, vai divulgar as acções de contestação a esta e outras medidas do Governo que afectam a região, nomeadamente o fecho de serviços na área da saúde.
Á contestação dos dois autarcas juntou-se a dos partidos "Os Verdes", que critica igualmente o Governo por manter "uma obsessão anti ferroviária". "Esta obsessão anti ferroviária do Governo, relembramos que há pouco mais de um mês o mesmo ministro anunciou o corte das verbas para acabar a modernização da linha do Norte, intervenção fundamental no funcionamento seguro e eficaz desta infra-estrutura, trará ainda graves problemas ambientais, uma vez que vai obrigar as populações a recorrer ainda mais aos transportes rodoviários, aumentando desta forma a emissão de gases com efeito de estufa", lê-se no comunicado do partido "Os Verdes”.
[30-03-2006] NN
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