Centenas de pessoas acorreram à manifestação que hoje se realizou frente ao hospital de Macedo de Cavaleiros.

O descontentamento era generalizado entre os manifestantes de todas as idades que protestavam contra o encerramento de serviços de saúde do Hospital de Macedo de Cavaleiros. “Estamos fartos de sermos tratados como portugueses de segunda”, ouvia-se frequentemente como desabafo.

De entre os cartazes que os populares empunhavam podia ler-se: “… e já agora, fechem também o país”; “ Sr. Ministro da Saúde que deus lhe perdoe”; “Este Hospital faz falta”; “ Sr. Primeiro Ministro entregue os nordestinos aos nossos irmãos espanhóis para sermos tratados na saúde como seres humanos”; “Queremos acesso fácil à saúde” ou “Basta! Também temos direito à saúde”.

Dos discursos políticos ressaltou a recriminação generalizada de todos os partidos contra o encerramento dos serviços de cirurgia e o provável encerramento das urgências hospitalares em Macedo de Cavaleiros.

Apenas um pequeno incidente marcou a manifestação. Na altura em que o deputado socialista Luís Vaz se preparava para discursar, os manifestantes irromperam em protestos e apupos, o que levou à intervenção do Presidente da Assembleia Municipal, Adão Silva, que pediu calma e espírito democrático à população.

A determinada altura os manifestantes recuperaram o velho slogan de Abril gritando” Macedo Unido Jamais Será Vencido”.


[25-04-2006] NN

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