O ferry-boat, "Castelo de Paiva", com capacidade para 22 automóveis, de 7,5 toneladas cada, iniciou as ligações entre as duas margens do rio Douro, no Pinhão, concelho de Alijó, devido às reivindicações da população e dos autarcas dado que a única alternativa para fazer a travessia do rio ficava a mais de 60 quilómetros, durante um período que se prevê ser de um quadrimestre.

No primeiro dia do ferry-boat, apesar da grande afluência para utilizarem este meio de transporte, as criticas não se fizeram esperar, devido ao horário de funcionamento. A maioria das pessoas, nomeadamente os proprietários de restaurantes e também trabalhadores da outra margem, defendem que o horário de funcionamento do Ferry-Boat deveria ser alargado.

Além do alargamento do horário de funcionamento, outra das revindicações é a interdição de travessia aos veículos acima de 7,5 toneladas.

A empresa Estradas de Portugal (EP), e os responsáveis autárquicos de Alijó estão a analisar estas revindicações, afirmando que os horários ainda não são definitivos.

Cerca de 2,7 milhões de euros, é o custo das obras da ponte e deverão estar finalizadas em Agosto. Devido à construção de uma passagem, os transeuntes e os motociclos poderão continuar a fazer a travessia pela ponte.

Os autarcas responsáveis das duas margens (Alijó e S. João da Pesqueira) garantiram à população que tudo farão para que corra tudo dentro dos parâmetros normais, estando a Câmara de Alijó disposta a pagar aos quatro tripulantes do Ferry-Boat todas as horas além das oito diárias, bem como a estadia, num total de cerca de 25 mil euros.

O "ferry-boat" representa um investimento conjunto da Estradas de Portugal, junta de freguesia do Pinhão e Câmara de Alijó.

Como alternativa à ponte, os automobilistas podem ainda optar pela Estrada Nacional (EN) 323 até Sabrosa, EN322 até Vila Real, EN 2 ou A24 até ao Peso da Régua e EN 222.

[20-04-2006] NN

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