O Ministro da Administração Interna, António Costa, deu a conhecer na capital do Nordeste transmontano, na semana passada, os mecanismos que vão ter no terreno, tanto para a região, como para o resto do país.

O ministro anunciou o aumento do efectivo, no intuito de diminuir ainda mais a área ardida em relação ao ano transacto, sendo que o ano de 2006 foi o melhor dos últimos cinco anos.

O ano vai ser dividido por fases: a Bravo, a Charlie e a Delta.

A fase Bravo, inicia-se já no próximo dia 15 de Maio, prolongando-se até ao dia 30 de Junho.

A fase Charlie inicia-se no dia 1 de Julho e vai até ao final de Setembro. Em Outubro começa a fase Delta, que é a fase menos critica.

Para as duas temporadas de menos perigo, nomeadamente as fases Bravo e Delta, os meios são idênticos e prevê-se para o distrito de Bragança dezanove veículos, um helicóptero e 113 homens.

Na fase mais critica, ou seja, na fase Charlie, o dispositivo conta com um reforço significante que contabilizará aproximadamente 300 pessoas, mais de 60 viaturas e dois helicópteros, só nas Serras da Nogueira e Bornes, sendo que a primeira intervenção fica sempre a cargo das equipas helitransportadas.

No Nordeste transmontano, estão delineadas como áreas críticas os parques naturais de Montesinho e Douro Internacional, o Azibo, as serras da Nogueira e Bornes e o monte de Morais. Como tal, a vigilância vai recair nessas zonas e nos concelhos de maior património florestal.

O Ministro da Administração Interna, explicou que era preciso que as distintas autoridades envolvidas no sistema de Protecção Civil fizessem um levantamento do estado do país no que concerne à limpeza das florestas e dos matos e que obriguem ao prevaricadores a fazê-lo.

No distrito de Bragança, 245 hectares do território são de área florestal.

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