Foi assinado, no dia 20 de Julho, o contrato de co-financiamento que viabiliza a construção do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes, no qual se integram o Brigantia EcoPark (Bragança) e o Régia-Douro Park (Vila Real).
A cerimónia reuniu os parceiros envolvidos no projecto, como as Câmaras Municipais de Bragança e de Vila Real, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a PortusPark – Rede de Parques C&T e Incubadoras e a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2-O Novo Norte).
O projecto será concretizado por três entidades promotoras: a Associação do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto – PortusPark, a Associação para o Desenvolvimento do Brigantia EcoPark e a Associação de Desenvolvimento Régia-Douro Park.
O modelo de governo, numa primeira fase, abrange uma estrutura partilhada que integra o Conselho Superior de Coordenação e o Conselho Científico e Tecnológico, sendo que cada um dos pólos ficará dotado de estruturas próprias de gestão, que terão a seu cargo a promoção e desenvolvimento dos projectos.
Representando um investimento de cerca de 19,3 milhões de euros, comparticipado em 80 por cento pelo FEDER (o que totaliza o valor de 15,4 milhões de euros), o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes integra dois pólos distintos: o Brigantia EcoPark, em Bragança, e o Régia-Douro Park, em Vila Real, orçados, cada um, em cerca de 9,5 milhões de euros e que deverão ser construídos num prazo de 36 meses.
A missão do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes visa a promoção de uma cultura de inovação e competitividade, bem como a captação de empresas de base tecnológica.
Cada um dos pólos disporá de uma incubadora de empresas de base tecnológica, com o objectivo de valorizar economicamente as ideias inovadoras, apoiados por um Fundo de Capital de Risco – Beta Inovação. Incluirão, ainda, uma área de Investigação e Desenvolvimento, com laboratórios para acolhimento e desenvolvimento de projectos de investigação, integrando, também, uma estrutura com Serviços Básicos e de Apoio à Gestão.
Recorde-se que a “génese” do Brigantia EcoPark foi desenvolvida, incialmente, em 2004, a partir do estudo “Tecnoparque Eco-Energético de Bragança”, impulsionado pela Câmara Municipal de Bragança, no seguimento da estratégia pensada para o Município, que se baseia no conceito de Eco-Cidade, promovendo iniciativas associadas à economia do conhecimento, voltadas para os sectores da Eco-Energia, da Eco-Construção, do Eco-Turismo e dos Eco-Produtos.
O Brigantia EcoPark, será construído, numa primeira fase, num terreno de 9,9 hectares na zona da antiga Quinta da Trajinha (inserido numa área mais abrangente, prevista no Plano de Urbanização, e destinada, posteriormente, à expansão do Parque de Ciência e Tecnologia), estará envolvido pelo IP4 e pela Avenida Cidade de León (que liga as Avenidas Cidade de Zamora e das Forças Armadas), estando, ainda, próximo do Aeródromo.
O Brigantia EcoPark, integrado na Rede PortusPark, beneficiará da cooperação regional e, dada a sua localização estratégica e centralidade Ibérica, assumirá uma ligação privilegiada com empresas nacionais e internacionais, com Centros Tecnológicos e com estabelecimentos de ensino superior de Castela e Leão (Espanha), desenvolvendo as já existentes relações institucionais, nomeadamente com o IPB.
Partindo da estratégia global em que se insere, o Brigantia EcoPark foi pensado e projectado segundo um conjunto de critérios, como a eficiência energética e a sustentabilidade.
Assim, na sua construção será tido em conta o aproveitamento das energias solar térmica, fotovoltaica e geotérmica (na climatização dos edifícios), passando pela aposta em iluminação pública de baixo consumo, preferencialmente alimentada por painéis fotovoltaicos. Serão, ainda, instaladas duas redes separadas de águas residuais, permitindo o aproveitamento das águas cinzentas (saponáceas), em conjunto com as pluviais, para a rega de espaços exteriores, para a utilização em sanitas e para o combate a incêndios.
O projecto conta, também, com equipamentos de gestão de resíduos sólidos, com recolha selectiva e reciclagem, e a construção de uma Fito-ETAR, com reutilização da água produzida na rede de água não tratada. No Brigantia EcoPark, será favorecida a circulação pedonal, limitando a circulação motorizada ao indispensável, sendo que, no que toca à concepção de espaços verdes, será valorizada a sustentabilidade e a plantação de espécies autóctones, que requerem baixa manutenção. Salienta-se que o desenvolvimento futuro de mais edifícios respeitará orientações de eco-construção.
Cerimónia de assinatura do contrato |
O projecto será concretizado por três entidades promotoras: a Associação do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto – PortusPark, a Associação para o Desenvolvimento do Brigantia EcoPark e a Associação de Desenvolvimento Régia-Douro Park.
O modelo de governo, numa primeira fase, abrange uma estrutura partilhada que integra o Conselho Superior de Coordenação e o Conselho Científico e Tecnológico, sendo que cada um dos pólos ficará dotado de estruturas próprias de gestão, que terão a seu cargo a promoção e desenvolvimento dos projectos.
Representando um investimento de cerca de 19,3 milhões de euros, comparticipado em 80 por cento pelo FEDER (o que totaliza o valor de 15,4 milhões de euros), o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes integra dois pólos distintos: o Brigantia EcoPark, em Bragança, e o Régia-Douro Park, em Vila Real, orçados, cada um, em cerca de 9,5 milhões de euros e que deverão ser construídos num prazo de 36 meses.
A missão do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes visa a promoção de uma cultura de inovação e competitividade, bem como a captação de empresas de base tecnológica.
Cada um dos pólos disporá de uma incubadora de empresas de base tecnológica, com o objectivo de valorizar economicamente as ideias inovadoras, apoiados por um Fundo de Capital de Risco – Beta Inovação. Incluirão, ainda, uma área de Investigação e Desenvolvimento, com laboratórios para acolhimento e desenvolvimento de projectos de investigação, integrando, também, uma estrutura com Serviços Básicos e de Apoio à Gestão.
Recorde-se que a “génese” do Brigantia EcoPark foi desenvolvida, incialmente, em 2004, a partir do estudo “Tecnoparque Eco-Energético de Bragança”, impulsionado pela Câmara Municipal de Bragança, no seguimento da estratégia pensada para o Município, que se baseia no conceito de Eco-Cidade, promovendo iniciativas associadas à economia do conhecimento, voltadas para os sectores da Eco-Energia, da Eco-Construção, do Eco-Turismo e dos Eco-Produtos.
Planta Geral do Brigantia EcoPark |
O Brigantia EcoPark, integrado na Rede PortusPark, beneficiará da cooperação regional e, dada a sua localização estratégica e centralidade Ibérica, assumirá uma ligação privilegiada com empresas nacionais e internacionais, com Centros Tecnológicos e com estabelecimentos de ensino superior de Castela e Leão (Espanha), desenvolvendo as já existentes relações institucionais, nomeadamente com o IPB.
Partindo da estratégia global em que se insere, o Brigantia EcoPark foi pensado e projectado segundo um conjunto de critérios, como a eficiência energética e a sustentabilidade.
Assim, na sua construção será tido em conta o aproveitamento das energias solar térmica, fotovoltaica e geotérmica (na climatização dos edifícios), passando pela aposta em iluminação pública de baixo consumo, preferencialmente alimentada por painéis fotovoltaicos. Serão, ainda, instaladas duas redes separadas de águas residuais, permitindo o aproveitamento das águas cinzentas (saponáceas), em conjunto com as pluviais, para a rega de espaços exteriores, para a utilização em sanitas e para o combate a incêndios.
O projecto conta, também, com equipamentos de gestão de resíduos sólidos, com recolha selectiva e reciclagem, e a construção de uma Fito-ETAR, com reutilização da água produzida na rede de água não tratada. No Brigantia EcoPark, será favorecida a circulação pedonal, limitando a circulação motorizada ao indispensável, sendo que, no que toca à concepção de espaços verdes, será valorizada a sustentabilidade e a plantação de espécies autóctones, que requerem baixa manutenção. Salienta-se que o desenvolvimento futuro de mais edifícios respeitará orientações de eco-construção.
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