O presidente do sindicato da construção, Albano Ribeiro, fez uma conferência de imprensa junto de uma das embocaduras do Túnel do Marão para denunciar a “situação insustentável” que se vive com a paragem das obras de construção da infra-estrutura rodoviária.
A obra, disse Albano Ribeiro, “não pode ser transformada num museu”, pelo que o reivindicou o reinício dos trabalhos.
Segundo o sindicalista, os trabalhadores ameaçam “acampar” em frente ao Ministério da Economia, que tutela as obras públicas. "Cada dia que passa são milhões de euros de prejuízo para as empresas, trabalhadores, economia local e erário público", salientou Albano Ribeiro.
Cerca de 1.400 trabalhadores estão a ser afectados pela situação, incluindo algum comércio de restauração e cafés situados entre Amarante e Vila real.
Segundo o sindicalista, os trabalhadores ameaçam “acampar” em frente ao Ministério da Economia, que tutela as obras públicas. "Cada dia que passa são milhões de euros de prejuízo para as empresas, trabalhadores, economia local e erário público", salientou Albano Ribeiro.
Desde 27 de Junho que a construção do túnel foi interrompida, facto que aconteceu pela terceira vez desde o início das obras no verão de 2009. “É de uma grande insensibilidade da parte ministro das Obras Públicas e do Emprego porque estamos a falar de famílias que não têm dinheiro para pagar as suas contas”, afirmou.
Apesar de oficialmente ainda não se conhecerem as razões que levaram a esta paragem, Albano Ribeiro salientou que teve a informação, de uma "fonte muito segura", que terá sido o "um corte no financiamento".
Nem junto ao túnel, nem ao longo do traçado que vai de Vila Real a Amarante se vêem desde há muito tempo máquinas em movimento.
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