As gentes da aldeia reúnem-se na recriação destes momentos de grande confraternização, a que os visitantes não ficam indiferentes, arregaçando eles próprios as mangas e colocando mãos ao trabalho.
Pelo raiar da manhã, todos se reúnem no campo, e de ceifa na mão colhem o cereal que é devidamente agrupado em molhos e armazenado no carro de bois. Pelo meio, são bem audíveis as cantilenas tradicionais, duradoras até depois da ceifa feita, no almoço no campo, aí por essas 9h.
Finalizado o repasto a que não falta o vinho do lavrador, é feito o transporte do cereal para a eira, recorrendo-se à força dos animais, cujos carros bem carregados, lançam um ruído que percorre toda a aldeia e acordam aqueles que àquela hora ainda dormem. Já pela tarde, a seguir a uma pequena sesta, segue-se um trabalho não menos exigente, em que reunindo a força e o jeito é malhado o cereal e depois ensacado.
Finalizado o período do trabalho agrícola, a festa prossegue com o programa “Feira e Festas” da Rádio Onda Livre, seguido da merenda. A iniciativa é da Junta de Freguesia de Morais e da Associação AMMOR que, com o apoio da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, pelo oitavo ano consecutivo recordam esta tradição.
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