O projecto de remodelação infra-estrutural promovido pela Bragança Polis aproxima-se do fim. Depois de três anos de obras e de 26 milhões de euros de investimentos, as margens do rio Fervença foram finalmente devolvidas à fruição de todos os que vivem ou visitam a capital nordestina. Por completar encontra-se ainda o Centro de Monitorização Ambiental e pequenos arranjos que fazem parte do futuro corredor verde do rio Fervença. O Progrma Polis de Bragança permitiu um conjunto de obras de beneficiação da cidade saldadas na reabilitação de parte do Centro Histórico, criação de zonas pedonais, parques de estacionamento, e na valorização ambiental das margens do rio Fervença. O património histórico também saiu beneficiado, sendo de salientar um conjunto variado de espólio arqueológico e de novas informações científicas recolhidas a partir de um significativo número de intervenções arqueológicas efectuadas durante as diferentes fases das obras, o que permitiu, por exemplo, novos dados sobre as origens romanas da cidade de Bragança. Dentro do mesmo espírito de valorização patrimonial enquadra-se o projecto de musealização de um antigo moinho, situado na margem do Fervença, e que no futuro receberá um pequeno núcleo museológico cuja temática versará a antiga indústria da seda, uma vez que durante o séc. XIX Bragança se impôs na região transmontana como um importante centro produtor deste tecido. A intervenção levada a cabo pela Bragança Polis incidiu numa área de 45 hectares, onde foram criados 3600 metros de novos percursos pedonais e 332 novos lugares de estacionamento. As preocupações ambientais e de qualidade de vida também estiverem presentes na execução do empreendimento, tendo sido plantados 12.500 arbustos e 2.500 árvores.
L.P
Bragança Polis. Investimentos de reabilitação urbana perto do fim.
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