Desde Domingo que as zonas altas da cidade de Macedo de Cavaleiros estão com cortes consecutivos de água. A autarquia foi apanhada de surpresa durante o fim-de-semana com um excessivo consumo causado, acima de tudo, pelo calor que se faz sentir e pelo aumento dos regadios. Os depósitos atingiram um nível de água muito baixo que não permitia fazer a bombagem para as zonas mais elevadas da cidade.
Na noite de segunda para terça-feira, a edilidade foi mesmo obrigada a fazer um corte geral para que houvesse um restabelecimento do nível da água e para que o abastecimento à população fosse garantido. A responsável pela Divisão do Abastecimento Público, Cristina Silva, salientou a necessidade de uma racionalização do consumo de água e alerta a população para a subida da tarifa da água como uma possível medida de controlo e poupança deste bem precioso. “Macedo de Cavaleiros tem uma taxa de cobrança muito inferior ao resto da Europa e também mais baixa que a maioria dos concelhos de Portugal”, afirmou.
A responsável considera que com este corte geral o problema irá ficar solucionado e que não irão ocorrer mais falhas de água na cidade. Tudo porque “Macedo não teve cortes de água devido à inexistência da mesma, mas sim provocados pela canalização velha que existe para transportar a água da central de tratamento até aos depósitos, que é a mesma de há dezoito anos atrás. Canalização que a Câmara Municipal também está a substituir.
A água é um bem essencial para a sobrevivência, mas necessita ser poupada. Para isso, não faltam todos os dias acções de sensibilização nos meios de comunicação social. Também o NN deixa aqui algumas atitudes a tomar nesta altura que o calor aperta e que a água começa a faltar num dos concelhos mais abastados do distrito de Bragança: tente tomar duches e evite os banhos de banheira; não lave os dentes ou louça com água corrente; evite regar os jardins e até mesmo lavar o seu carro. E pense que um dia o corte pode ser em sua casa.
Miguel Midões [08-06-2005]
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