O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) quase já não tem meios de subsistência. Este tipo de contenção orçamental levou a extremos durante o passado Verão, uma vez que o organismo que depende do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) não teve possibilidades financeiras para a contratação de vigilantes, operando apenas com um vigilante em part-time, e estando actualmente a operar sem qualquer homem ou mulher que garanta essa função considerada vital na manutenção de um parque natural.
Além de falta de meios humanos, o PNDI debate-se ainda com falta de meios materiais, nomeadamente de viaturas que permitam níveis de mobilidade susceptíveis de garantir uma permanente acção de vigilância dentro da área do parque, que corresponde a extensão total de 120 quilómetros.
Responsáveis do ICNB disseram á agência Lusa “que os meios disponíveis nesta Área Protegida são francamente escassos, quer por ter deixado recentemente de ter vigilantes da natureza, quer devido às dificuldades logísticas relacionadas com o parque automóvel, necessário para a deslocação dos técnicos no âmbito das suas funções”.
A mesma fonte garantiu ainda que já foi solicitado “a abertura de um processo de recrutamento externo para reforço do corpo de vigilantes da natureza”, tendo obtido “resposta positiva, estando o processo em curso”, informa a agência Lusa.
Em curso está também um processo para reforçar a frota automóvel “através da cedência de viaturas no âmbito de projectos com financiamento europeu para a vigilância de incêndios”.
O Parque Natural do Douro Internacional é um parque natural que abrange a área em que o rio Douro constitui a fronteira entre Portugal e Espanha, bem como o rio Águeda, afluente do Douro. Inclui áreas dos municípios de Mogadouro, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.
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