O estudo foi efetuado com base na informação disponibilizada no site dos municípios, de acordo com 76 indicadores, agrupados em sete dimensões. A análise recaiu sobre a organização, composição social e funcionamento do município; planos e relatórios; impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos; relação com a sociedade; contratação pública; transparência económico-financeira; transparência na área do urbanismo. Alfândega da Fé obteve 59 pontos, Figueira da Foz teve 61, Batalha surge em terceiro lugar com 58 pontos.
Estes resultados foram apresentados a 30 de outubro, em Lisboa, numa sessão que contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Berta Nunes, como oradora convidada. Na altura, a edil reconheceu a importância de tornar a informação municipal acessível e transparente, salientando que “é com base na transparência que se constrói a confiança”.
Berta Nunes referiu-se a este “ranking” como um “bom indicador, resultado de um trabalho de organização e modernização interna, numa lógica de prestação de um melhor serviço público, contribuindo para uma maior relação de proximidade entre a autarquia e os munícipes.” A autarca considerou, ainda, que este resultado serve como um estímulo para continuar este trabalho, procurando otimizar as potencialidades oferecidas pelas novas tecnologias da informação neste campo.
O índice de Transparência Municipal é um projeto da TIAC, desenvolvido em parceria com o instituto de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa ( ICS-UNL); o Instituto Superior Técnico (IST-UTL); o Núcleo de Estudos em Administração e Políticas Públicas da Universidade do Minho ( NEAPP-UM) e o Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro (GOVCOPP-UA).
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