Os responsáveis políticos do PSOE de Puebla La Bañeza defendem a construção de uma autoestrada entre León e Bragança, por considerarem um eixo de ligação estruturante e fundamental para toda esta região do interior.
Os socialistas espanhóis de León e Zamora defendem que essa ligação poderia contribuir para o estancamento do processo de desertificação que atinge esta faixa territorial que abarca territórios de Portugal e Espanha.
Por esse motivo, os socialistas de León e Zamora anunciaram que vão realizar duas iniciativas conjuntas para a defesa e desenvolvimento do eixo rodoviário. Em primeiro lugar, pretendem que seja feita uma emenda ao Orçamento Geral da Comunidade, no valor de 300.000 euros para os estudo de viabilidade do projeto desta estrada , ao mesmo tempo que na próxima sessão plenária da “Assembleia de Castilla y León”, pretendem formular uma pergunta ao conselheiro de Desenvolvimento e Meio Ambiente, Antonio Silván, para saber quais ações que foram realizadas para instar o Governo espanhol a incentivar o contacto com as autoridades portuguesas e aprovar os estudos de viabilidade da autoestrada Bragança-Leão, rodovia que foi aprovada por unanimidade no Parlamento do país vizinho em Abril de 2012.
O autarca de Puebla de Sanabria (Zamora), José Fernández, frisou que a rodovia León-Bragança é um eixo fundamental, não só do ponto de vista infraestrutural, mas também do ponto de vista cultural e do desenvolvimento de zonas economicamente deprimidas e com elevado risco de despovoamento. A sua implementação permitirá um melhor acesso aos portos de Porto e Gijon, o que seria um "desenvolvimento significativo" para o norte e o sul de Zamora e Leon, frisou o autarca.
José Fernandez lembrou ainda que esta estrada também seria "fundamental" para outras infraestruturas "em perigo", como a estação de AVE na Puebla de Sanabria, e que seria uma excelente saída para o resto da Europa.
A mesma opinião tem o autarca de La Bañeza (León), José Miguel Palazuelo, que considera que esta via é "muito necessária" para regiões "muito deprimidas", que estão a ser muito penalizadas pela falta de serviços e consequente esvaziamento populacional.
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