Organizações ambientalistas portuguesas escolheram a barragem de Foz Tua como símbolo do Dia Internacional de Luta pelos Rios e Contra as Barragens, que se assinala hoje, reiterando a intenção de travar o empreendimento junto de instâncias nacionais e europeias.
Num comunicado divulgado pela Quercus, os ambientalistas recordam o conjunto de ações de luta contra esta barragem em construção há dois anos em Trás-os-Montes e com conclusão prevista para 2016, como uma ação em tribunal "reafirmando a inutilidade deste investimento e o atentado ambiental direto da obra".
Os contestatários prometem também "demonstrar perante a UNESCO que o Estado português não vai cumprir os compromissos" assumidos de compatibilizar a barragem com o Douro Património da Humanidade, que já motivou um abrandamento dos trabalhos e o atraso em um ano da conclusão da obra.
Os ambientalistas vão insistir num pedido de audiência ao primeiro-ministro e submeter as petições que têm a decorrer contra a barragem as instituições nacionais e comunitárias.
No fim de semana prolongado de 25 a 28 de abril, vão promover uma atividade de canoagem nos rios Tua e Sabor, ambos em Trás-os-Montes e onde estão a ser construídos dois dos empreendimentos hidroelétricos que constam do Programa Nacional de Barragens.
Os ambientalistas alegam que "têm sido muitos os atentados no âmbito deste programa" cuja "principal beneficiária" dizem ser a EDP.
Os opositores das novas barragens apontam que estas representarão "um acréscimo mínimo de 10 por cento na fatura do consumidor", acrescentam "somente 0,5 por cento a energia já produzida no país a um custo dez vezes superior a medidas equivalentes" como o reforço de potência.
Lembram ainda que "o programa pressupunha um crescimento do consumo por tempo indeterminado de dois por cento ao ano, mas, devido ao atual contexto, só em 2012, o consumo caiu três por cento e esta tendência persiste em 2013".
No Programa Nacional de Barragens, os ambientalistas destacam a de Foz Tua, considerando que se avançar "serão destruídos valores com um potencial turístico e patrimonial inestimável", nomeadamente a linha do Tua, entretanto desativada.
"Parar a barragem de Foz Tua agora é trinta vezes mais barato do que deixá-la avançar e pagar a posteriori os custos de uma eletricidade inútil e caríssima", defendem.
HFI // MSP Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa
Num comunicado divulgado pela Quercus, os ambientalistas recordam o conjunto de ações de luta contra esta barragem em construção há dois anos em Trás-os-Montes e com conclusão prevista para 2016, como uma ação em tribunal "reafirmando a inutilidade deste investimento e o atentado ambiental direto da obra".
Os contestatários prometem também "demonstrar perante a UNESCO que o Estado português não vai cumprir os compromissos" assumidos de compatibilizar a barragem com o Douro Património da Humanidade, que já motivou um abrandamento dos trabalhos e o atraso em um ano da conclusão da obra.
Os ambientalistas vão insistir num pedido de audiência ao primeiro-ministro e submeter as petições que têm a decorrer contra a barragem as instituições nacionais e comunitárias.
No fim de semana prolongado de 25 a 28 de abril, vão promover uma atividade de canoagem nos rios Tua e Sabor, ambos em Trás-os-Montes e onde estão a ser construídos dois dos empreendimentos hidroelétricos que constam do Programa Nacional de Barragens.
Os ambientalistas alegam que "têm sido muitos os atentados no âmbito deste programa" cuja "principal beneficiária" dizem ser a EDP.
Os opositores das novas barragens apontam que estas representarão "um acréscimo mínimo de 10 por cento na fatura do consumidor", acrescentam "somente 0,5 por cento a energia já produzida no país a um custo dez vezes superior a medidas equivalentes" como o reforço de potência.
Lembram ainda que "o programa pressupunha um crescimento do consumo por tempo indeterminado de dois por cento ao ano, mas, devido ao atual contexto, só em 2012, o consumo caiu três por cento e esta tendência persiste em 2013".
No Programa Nacional de Barragens, os ambientalistas destacam a de Foz Tua, considerando que se avançar "serão destruídos valores com um potencial turístico e patrimonial inestimável", nomeadamente a linha do Tua, entretanto desativada.
"Parar a barragem de Foz Tua agora é trinta vezes mais barato do que deixá-la avançar e pagar a posteriori os custos de uma eletricidade inútil e caríssima", defendem.
HFI // MSP Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa
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