As universidades públicas do Algarve de Évora dos Açores e de Trás-os-Montes e Alto Douro são as que apresentam maiores défices e se não forem tomadas medidas urgentes, nomeadamente a extinção de cursos, faculdades e cortes nas despesas de pessoal, os contratos financeiros com o estado poderão estar comprometidos.

Segundo o semanário expresso, o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais enviou no início deste ano um documento às quatro universidades, solicitando dados para a elaboração do contrato, que visa colocar ordem nas contas das instituições.

Este Gabinete quis saber quais são os planos de fusão e de extinção de cursos existentes, de faculdades e institutos, e também a existência de um programa de "evolução do corpo docente e dos outros funcionários", que passa sobretudo pela "contenção de despesa com o pessoal, incluindo a não abertura de qualquer concurso enquanto durar o processo de recuperação económica, e a não substituição de pessoal que se aposente".

Mariano Gago, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, exige ainda destas quatro universidades a limitação das licenças sabáticas e a diminuição dos contratos com professores convidados.

Os professores auxiliares também poderão ser afectados se com estas medidas não se obtiveram os efeitos desejados, ou seja, a diminuição do défice.

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