O Mosteiro de Castro de Avelãs, habitado desde o século XI até ao século XV por monges Beneditinos, vai finalmente ser intervencionado dentro de três meses.
Já há duas décadas que neste Monumento não são feitas obras de recuperação ou conservação, onde “in loco” se pode constatar a degradação e os prejuízos causados nesta preciosidade do património edificado do Nordeste Transmontano.
Os técnicos do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), têm estado no terreno a avaliar situação em que se encontra o Mosteiro e o espaço envolvente para dar luz verde às tão esperadas intervenções do monumento.
Segundo o pároco local, José Carlos Martins, a deterioração do telhado ao longo dos anos foi a principal causa de degradação de outras estruturas, por isso urge que a sua substituição seja uma das primeiras coisas a efectuar. “Pedimos ao IPPAR que interviessem no que mais nos preocupa, que são as infiltrações”, afirma José Carlos Martins, e acrescenta que “há vários anos que a paróquia tem vindo a fazer pressão” e “a maior angústia era sentir os problemas e não poder agir, porque o IPPAR não deixava e as dificuldades surgiam desde logo por se tratar de um monumento nacional” desabafou o pároco.
Escavações arqueológicas, a restauração da Casa Paroquial equipada com uma sala multimédia para consulta dos visitantes e os arranjos exteriores também fazem parte das intervenções.Este projecto de intervenção no Mosteiro de Castro de Avelãs está integrado num programa do Interreg que envolve o Norte de Portugal e Castela e Leão.
Depois da conclusão das obras, o principal objectivo é fazer com que o Mosteiro faça parte dos roteiros turísticos da Região Transmontana.
C.M [23-04-2005]

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