O Grande Hotel D. Dinis, um dos maiores hotéis do Nordeste Transmontano, foi multado em 120 mil euros pela Câmara de Mirandela por consumir água da rede pública sem pagar há pelo menos cinco anos, disse hoje o presidente da autarquia. De acordo com José Silvano, os serviços municipalizados detectaram em Julho "o consumo fraudulento" e aplicaram a multa de 120 mil euros, o valor estimado do consumo que terá sido realizado durante os últimos cinco anos.
O Grande Hotel D. Dinis, de três estrelas, situado numa das margens do rio Tua, no centro da cidade de Mirandela, tem 130 quartos e duas piscinas e pertence ao mesmo proprietário de mais dois empreendimentos do género, em Bragança (Hotel São Lázaro) e em Chaves (Hotel Aquae Flaviae).
Segundo o presidente da Câmara de Mirandela, o hotel daquela cidade teria instalado "um esquema de ‘bypass’ que permitia consumir a água da rede pública sem passar pelo contador e, consequentemente, sem ser facturada".
Depois de detectado o consumo fraudulento, os serviços municipalizados da autarquia notificaram a administração do hotel do valor da multa que, segundo o presidente da Câmara, não foi paga nem contestada dentro do prazo legal.
A autarquia decidiu, no entanto, prorrogar o prazo por cinco dias e neste período a administração do hotel solicitou o pagamento em prestações mensais de dez mil euros, durante um ano, o que foi aceite pela autarquia.
O autarca advertiu, no entanto, que "se o plano não for cumprido, o abastecimento de água será cortado e o hotel terá de encerrar".
O presidente da Câmara de Mirandela disse que este caso não é único na cidade, tendo sido já detectada uma situação semelhante de consumo fraudulento num hipermercado local (Feira Nova), há cerca de dois anos.
Rui Tulik [17-08-2006]
O Grande Hotel D. Dinis, de três estrelas, situado numa das margens do rio Tua, no centro da cidade de Mirandela, tem 130 quartos e duas piscinas e pertence ao mesmo proprietário de mais dois empreendimentos do género, em Bragança (Hotel São Lázaro) e em Chaves (Hotel Aquae Flaviae).
Segundo o presidente da Câmara de Mirandela, o hotel daquela cidade teria instalado "um esquema de ‘bypass’ que permitia consumir a água da rede pública sem passar pelo contador e, consequentemente, sem ser facturada".
Depois de detectado o consumo fraudulento, os serviços municipalizados da autarquia notificaram a administração do hotel do valor da multa que, segundo o presidente da Câmara, não foi paga nem contestada dentro do prazo legal.
A autarquia decidiu, no entanto, prorrogar o prazo por cinco dias e neste período a administração do hotel solicitou o pagamento em prestações mensais de dez mil euros, durante um ano, o que foi aceite pela autarquia.
O autarca advertiu, no entanto, que "se o plano não for cumprido, o abastecimento de água será cortado e o hotel terá de encerrar".
O presidente da Câmara de Mirandela disse que este caso não é único na cidade, tendo sido já detectada uma situação semelhante de consumo fraudulento num hipermercado local (Feira Nova), há cerca de dois anos.
Rui Tulik [17-08-2006]
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