Ainda não era meia noite quando a maternidade de Mirandela encerrou.

A informação foi transmitida pela Agência Lusa cerca das 23:00 horas e partiu do director clínico do centro hospitalar do Nordeste.

Segundo aquele responsável, o Ministério da Saúde apresentou sexta-feira uma contestação às providências cautelares interpostas por Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros para impedir o encerramento da maternidade e o tribunal deu-lhe razão.

José Silvano já reagiu às declarações de Sampaio da Veiga, tendo-as considerado de “mentira”, uma vez que a sociedade de advogados que representa a autarquia lhe garantiu não ter sido notificada da entrada de qualquer contestação.

Segundo aquela sociedade de advogados, o juiz não poderia ter analisado a contestação do governo uma vez que se encontrou ausente durante todo o dia, disse o presidente da Câmara de Mirandela à Lusa.

O autarca vai-se colocar hoje de manhã frente ao hospital de Mirandela para dizer à população que “esta gente não cumpre a lei e devia ser presa”, acusando o Ministério da Saúde “desrespeitar as decisões dos tribunais”.

Durante o dia de hoje uma advogada da autarquia vai comunicar ao tribunal a alegada desobediência do Ministério da Saúde e de seguida, tal como prometeu o autarca, a Câmara Municipal de Mirandela vai proceder judicialmente os responsáveis pelo encerramento

Enviar um comentário