O momento alto do encerramento do seminário sobre “Agricultura Sustentável no Desenvolvimento Regional”, que decorreu na passada sexta-feira, 22 de Setembro, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, teve lugar com a comunicação do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras.
O governante esteve em Macedo para deixar clara a necessidade de uma união em rede, entre os vários municípios transmontanos, num projecto comum de criação de um plano de desenvolvimento estratégico.
Depois de uma exposição pouco clara, que nem todos os presentes entenderam, Rui Baleiras foi abordado com as palavras tecidas por Mário Lino, Ministro dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas, sobre o conformismo perante a natural desertificação das aldeias transmontanas.
À questão colocada, o secretário de Estado voltou a dar uma resposta pouco clara e confusa:“Vamos lá ver… há um benefício para as pessoas que vivem no litoral resultante da preservação dos espaços rurais, que hoje sofrem o fenómeno de erosão populacional. Justifica-se que haja um investimento do resto do país, do litoral, na afirmação da competitividade destes territórios”.
Já no que respeita ao desenvolvimento regional, são as autarquias e as agências de desenvolvimento que serão, segundo o governo, os motores fundamentais no desenrolar de todo o processo, ou seja, na construção de um plano estratégico de desenvolvimento.
Rui Baleiras lembrou em Macedo a necessidade de esforços em comum, “em rede” e a definição da qualidade singular da região, de forma a competir com outras partes do país e do mundo. “Temos de saber o que temos de diferente no nosso território face a outras regiões. Temos de construir um plano de intervenção que faça sentido valorizar. Em abstracto é difícil dizer. Mas, por exemplo, o Vale do Douro tem um recurso singular, o rio e a vinha, um património paisagístico apreciado fora da região e fora do país”, refere Rui Baleiras.
A base para a construção deste plano estratégico de desenvolvimento terá de passar pelo acesso a fundos do próximo quadro comunitário de apoio.
Texto: Miguel Midões [26-09-2006]
O governante esteve em Macedo para deixar clara a necessidade de uma união em rede, entre os vários municípios transmontanos, num projecto comum de criação de um plano de desenvolvimento estratégico.
Depois de uma exposição pouco clara, que nem todos os presentes entenderam, Rui Baleiras foi abordado com as palavras tecidas por Mário Lino, Ministro dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas, sobre o conformismo perante a natural desertificação das aldeias transmontanas.
À questão colocada, o secretário de Estado voltou a dar uma resposta pouco clara e confusa:“Vamos lá ver… há um benefício para as pessoas que vivem no litoral resultante da preservação dos espaços rurais, que hoje sofrem o fenómeno de erosão populacional. Justifica-se que haja um investimento do resto do país, do litoral, na afirmação da competitividade destes territórios”.
Já no que respeita ao desenvolvimento regional, são as autarquias e as agências de desenvolvimento que serão, segundo o governo, os motores fundamentais no desenrolar de todo o processo, ou seja, na construção de um plano estratégico de desenvolvimento.
Rui Baleiras lembrou em Macedo a necessidade de esforços em comum, “em rede” e a definição da qualidade singular da região, de forma a competir com outras partes do país e do mundo. “Temos de saber o que temos de diferente no nosso território face a outras regiões. Temos de construir um plano de intervenção que faça sentido valorizar. Em abstracto é difícil dizer. Mas, por exemplo, o Vale do Douro tem um recurso singular, o rio e a vinha, um património paisagístico apreciado fora da região e fora do país”, refere Rui Baleiras.
A base para a construção deste plano estratégico de desenvolvimento terá de passar pelo acesso a fundos do próximo quadro comunitário de apoio.
Texto: Miguel Midões [26-09-2006]
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